Os pitápis e a sopa

O G. tem uma palavra perfeitamente identificada pelos seus progenitores, e que não faz parte dos dicionários de língua portuguesa, ou mesmo de todos os tratados da mesma, ou não seria isto tema para vir para o blog.
Mas vamos ao que interessa:
- "pitápis".

E dizem vocês, mas que são "pitápis"? São lápis, canetas, etc. Tudo o que escreve e que serve para ele fazer desenhos. Lindo, não? Mas devo dizer que tenho tido um problema neste departamento, é que não encontro lápis ou canetas para melhores de 2 anos. Não que agora vá fazer grande diferença agora, já que o aniversário está para breve. No entanto, já desde os 14 ou 15 meses que ele mostra interesse em fazer desenhos, seria bom que se arranjassem lápis ou canetas para menores de 2 anos, não?



E como comer nunca foi problema para ele, agora até a sopa já a come sozinha, porque o resto já não dava hipótese. Por isso, os nossos vizinhos devem ouvir, muitas vezes, por volta da hora do jantar, a plenos pulmões, o seguinte:

- Não, é meu!!!!

Isto acontece porque os tais progenitores tentam limpar-lhe a beiças, e o petiz, reclama, logo por duas razões:

1) Ou lhe tiramos a colher para retirar o excesso de sopa, e ele não pode continuar a comer a sua sopinha;

2) Ou lhe limpamos a boca com um guardanapo e, tal como na razão 1), não pode continuar a comer a sua sopinha!!!!

Não sei se já tinha contado, mas a sofreguidão da criança sempre foi tanta que quando o introduzimos às sopas, tanto eu como o Papá, tinhamos uma colher para lhe irmos dando as colheres mais depressa à boca para ele não berrar tanto entre colheradas...! É verdade!



Só mais uma coisa: no próximo dia 19 é o Dia do Pai! E o G. e o Papá já têm programa, mas não vou contar tudo para já!!! É surpresa!